quarta-feira, 26 de maio de 2010

A FORMA OCULTA ANTONIO PETICOV

 


Mostra inédita reúne 22 obras

do artista paulista ANTONIO PETICOV,

a partir de 24 de maio

no Espaço Cultural Citi da Avenida Paulista.

Nascido em Assis, interior de São Paulo,

em 1946, Peticov ,

desde o início da adolescência ,

optou pelas artes plásticas.

Estudante de história da arte,

começa a expor

na primeira metade da década de 1960.

A partir de 1970, muda-se para Londres,

dali para Milão e,

em 1986, para Nova York,

retornando ao Brasil apenas em 1999.

Autodidata,

Peticov expôs dentro e fora do Brasil

em museus de renome.


O curador da exposição,

o crítico Jacob Klintowitz, diz:

“Antonio Peticov é o artista da invenção

e da descoberta de um universo oculto

feito de beleza, harmonia e magia.

É um artista multifacetado

e os seus interesses

estéticos e humanos são marcantes,

pois obedecem a uma linha cultural contínua.

E não há qualquer diferença

entre os interesses do artista Peticov

e do homem Peticov,

o que é mais raro do que se pensa.

Esta unidade confere forte autenticidade

ao seu percurso pessoal

feito unicamente de reflexão”

A produção com cores fortes

e um aspecto lúdico nas imagens representadas

--desde figuras geométricas até paisagens,

vai até o ano de 2009.

Discovering 1985

Discovering  1985

da janela 2008

Da janela  2008

 

 

Amsterdan Rainbow 1975

Amsterdan Rainbow 1975

tarde chuvosa 2009

Tarde Chuvosa 2009

cor1

Cor

The Special Preparation 1993

The Special Preparation 1993

 


“Mágico" é a palavra que muito tem a ver

com Peticov e, neste particular,

ele é um artista único na arte brasileira.

Um mágico na capacidade de mudar o real em sonho,

de acrescentar à nossa vida

relâmpagos de beleza e espanto”.

Ferreira Gullar, poeta e crítico de arte.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

VÊ, ESTÃO VOLTANDO AS FLORES…

 

Neste princípio de maio,

desde o sítio São Luiz, em Valentim Gentil,

vim me encantando com as paineiras floridas,

tão lindas!

 

 

Paineiras S. Luiz003

 

 

 

Paineiras S. Luiz004

 

 

 

Paineiras S. Luiz002

 

 

 

 

Paineiras S. Luiz013 

 

 

…E me veio à memória uma velha melodia:

Vê, estão voltando as flores,

Vê, nessa manhã tão linda,

Vê, como é bonita a vida,

Vê, há esperança ainda.

Vê, as nuvens vão passando,

Vê, um novo céu se abrindo,

Vê, o sol iluminando,

Por onde nós vamos indo,

Por onde nós vamos indo.

Por onde nós vamos indo.

Laia laia laia…

(Música: Estão voltando as flores
Autoria: Paulo Soledade)


Confesso que cheguei em casa cantando,

feliz…

segunda-feira, 10 de maio de 2010

OBRAS DE BOB NUGENT : FAUNA E FLORA DO BRASIL

 

“Obras Inéditas”, do norte-americano Bob Nugent,

estiveram em exposição na Dan Galeria em São Paulo.

Composta por 60 registros da flora e fauna brasileiras,

— pinturas, esculturas em madeira, papel e tela —

a mostra é resultado de inúmeras viagens

às regiões banhadas pelo rio Amazonas.

realizadas  ao longo de 23 anos

pelo artista norte-americano

As pinturas do Bob Nugent se caracterizam

pela constante presença

de matizes de amarelo ocre e negro.

 

Gonçalo Ivo descreve, poeticamente,

a obra de Bob Nugent

 

O Visitante

Pequenas folhas e flores,

bulbos, parasitas, casulos, ninhos e insetos

vivem e morrem neste lugar de charco e lodo.

A imagem de um Brasil distante, misterioso

e muitas vêzes nunca visto

é o assunto principal deste artista que veio de longe

e que nos propõe olhar o que está próximo.

Cavamos a terra e vemos suas entranhas,

o emaranhado do formigueiro e das raízes,

a larva branca e a víbora que rasteja pela barranca do rio.

Bob Nugent fez várias viagens para descobrir o Brasil.

Outras tantas serão necessárias.

Haverá sempre uma paisagem nova para ser vista e vivida.

E finalmente, convidados a mergulhar na água parada,

veremos o que há abaixo da superfície

e entenderemos como a seiva se move para o céu.

 

 

 

Tocantins 2009

 

 

 

_grileiro-2007

 

 

06 

 

 

004

 

 

07

 

 

16c

 

 

 

Notável XXXII

 

 

005

 

 

Flora brasiliensis 2008 03

 

 

 

Flora brasiliensis 2008 02

 

 

 

11a

 

 

16d

 

 

Flora Brasiliensis 2008

 

 

 

Flora Brasiliensis 2007

quarta-feira, 5 de maio de 2010

RENATA CRUZ NO MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO PARANÁ

 O Governo do Estado do Paraná,

a Secretaria de Estado da Cultura

e o Museu de Arte Contemporânea do Paraná

convidam para as exposições

DIANTE DA DÚVIDA DE NOMEAR

O QUE VEJO

Paulo Nazareth

FUGA

Renata Cruz

O AMESTRADOR

Renata Ursaia

de 6 de maio a 13 de junho de 2010.

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Móveis, livros e muita cor são elementos básicos

na instalação FUGA.

Desde 2007, quando teve a idéia inicial,

Renata Cruz está trabalhando nessa exposição.

FUGA já foi exposta na Funarte,

no final de 2009,

mas a maior parte vem inédita.

A artista faz maquetes,

fotografa e transforma essas imagens

em livros, que são utilizados na instalação.

Baseada no imaginário infantil,

o que justifica o colorido intenso,

ela explica que a idéia é retratar

o transbordar das informações dos livros,

onde tudo foge dele e vai mundo afora.

 

Fuga

 

  FUGA - Renata Cruz

 

 

A respeito da obra de Renata,

Saulo di Tarso comenta:

Ao mesmo tempo em que Renata Cruz

está engajada no Ateliê Fidalga,

sem dúvida um lugar de experiência

da arte contemporânea,

sua sensibilidade a distingue,

de maneira incomum ,

por uma característica:

a capacidade de portar a arte,

de um lugar a outro,

fenômeno este que a faz pertencer

a um grupo novo de artistas

que atuam literalmente, de maneira direta,

na manipulação do organismo da arte

por uma situação

que a história recente configurou:

a arte como conhecimento.

Isto está um passo a frente.

Não é mais a prática da situação

que evidencia um conceito

e sim o que flui da ação constante

de pensar em arte, fazendo arte.

Esta ação é fruto da atividade de buscadores,

de gente cuja sensibilidade está superando

a dicotomia entre o velho e novo mundo,

e mais ainda,

está pondo por terra as distâncias

entre a sensibilidade comum

e a suposta sensibilidade superior dos artistas,

tal como eram rotulados no passado.


Entre ser um ser, mulher, mãe, buscadora,
criadora,

só há uma distinção que a diferencia do cotidiano:

o aparecimento de uma obra

que vem sendo construída pelo dialogismo.


Na década de 80 Renata Cruz

se formou em Comunicação Visual (Unesp)

e Educação Artística (Unaerp).

De 1991 a 1993, teve aulas

na Facultad de Bellas Artes

de la Universidad Autónoma de Madrid,

na Espanha.

É pós-graduada em Arte Integrativa

(2002/2003 – SP).

 

Nós, que há muito acompanhamos

a carreira brilhante de Renata,

a ela enviamos nossos votos de muita felicidade

e contínuo êxito.