sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

BEATRIZ MILHAZES

 

beatriz milhazes 001

 

Beatriz Milhazes, carioca,

nascida em 1960,

é uma das mais prestigiadas artistas brasileiras.

Sua exposição, de abril a junho de 2009,

na Fondation Cartier em Paris

foi um sucesso.

 

Beatriz Milhazes cita três influências

fundamentais para sua obra:

Tarsila do Amaral,

Henri Matisse e Piet Mondrian.

 

Para Beatriz,

a cor é um instrumento estrutural

em sua obra:

”Sem a cor a imagem não acontece.

Quando a sinfonia das cores

não funciona, a sedução acaba.”

 

Beatriz pinta flores,

arabescos, círculos e quadrados

sobre uma superfície de plástico,

para depois transferi-los para a tela.

Nas colagens sobrepõe camadas de cor,

utilizando-se até de papéis de bala

e sacolas de compras.

 

 

Modinha 2009

 

Modinha 2009

 

 

“Sou pintora abstrata,

me considero artista geométrica.”

 

Em frente a sua obra

Night Club 2007, declarou:

“Acho que tudo é muto perturbador,

tem muito excesso. Não é fácil

conviver com meus trabalhos.”

 

 

Night Club 2007

 

Night Club 2007

 

 

Carambola 2008

 

Carambola 2008

 

 

Beatriz Milhazes é autora também de

Tempo de Verão 2004,

cenário para a Companhia Marcia Milhazes

de Dança Contemporânea,

 

 

 

 

 

e de dois projetos em Londres:

 

  Guanabara 2005 projeto para Retaurante da Tate Modern London

Guanabara 2005, projeto para Restaurante

da Tate Modern

 

 

 

Peace and Love 2005 project Gloucester Road Station

 

Peace and Love 2005,

projeto  para  Gloucester Road Station

(estação londrina de metrô)

 

 

 

Gamboa 2009

 

Gamboa 2009

Instalação na Fondantion Cartier,  Paris

 

 

A influência da colagem está fazendo

Beatriz Milhazes ir mais para os quadrados,

o que para ela é algo óbvio,

pois, em suas últimas obras,

optou até por  usar sacolas de compras.

Não se pode dizer , porém,

que os círculos vão desaparecer.

Ela acredita que eles continuarão,

mas, as linhas retas e verticais

estão ganhando espaço e corpo

no “vale-tudo” de Beatriz Milhazes.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Vincent Van Gogh

 

 

vangoh

 

 

 

Nova e belíssima edição completa

das Cartas de Van Gogh,

em seis volumes, anotadas e ilustradas,

é oferecida pela THAMES & HUDSON:

“VINCENT VAN GOGH – THE LETTERS

The Complete Illustrated and Annotated Edition”

Esta obra é o resultado de 15 anos de trabalho de

Leo Jansen, Hans Luijten e Nienke Bakker,

apresentado em letras, linhas e cores,

conforme comenta Daniel Piza

em seu artigo no Caderno 2,

Estado de S. Paulo de 10 de janeiro de 2010.

 

 

 

1

 

Van Gogh deixou mais de 800 cartas

e também constam, nesta coletânea, cerca de 80

recebidas de parentes e amigos.

Principalmente nas que escreveu a seu irmão Theo,

ele explica o que está fazendo e envia esboços

em que assinala até as cores que usará em cada parte.

Elas formamassim um importante testemunho

de criaçõ artística,por seu caráter reflexivo.

Comenta também obras de outros artistas,

como Rembrandt e Milliet e gravuras japonesas,

fazendo ainda referências literárias,

sobretudo a Balzac, a quem muito aprecia.

 

 

16

 

 

Estas cartas podem ser encontradas também no site

“www.vangoghletters.org”

e são muito espontâneas e surpreendentes.