quarta-feira, 26 de junho de 2013

EXPOSIÇÃO DE PAULO WHITAKER

 

A Galeria Marília Razuk ( São Paulo) recebe a exposição do artista paulista Paulo Whitaker (1958) até 3 de agosto.

Intitulada "O SEMPRE, O TODO, O NÃO SEI", a mostra apresenta um conjunto de 20 trabalhos entre pinturas e desenhos, obras dos últimos cinco anos de produção do artista. Ao lado de telas de grandes dimensões, estarão também expostos desenhos em papéis pequenos, que mostram a versatilidade do artista e a busca por diferentes resultados.

Quero que se preste atenção na pintura e não nas figuras e sua semelhança com a realidade”, explica o artista. Desta maneira, o fundo monocromático das pinturas de Whitaker é contraposto por imagens coloridas e abstratas. As figuras, muitas delas produzidas com estênceis, mostram um vocabulário próprio do artista, como um universo que o espectador é atraído a decifrar.

O processo de trabalho e todas as decisões tomadas por Whitaker na execução das obras são visíveis. Assim é possível notar em seus quadros e desenhos, traços de rabiscos, manchas e borrões. Ao incorporar estes acidentes, Whitaker demonstra que suas obras avançam sem solução de continuidade. Os trabalhos, que podem durar até anos para serem terminados, “são considerados prontos quando eles sobrevivem aos meus julgamentos”, explica o artista.

 

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Paulo Whitaker, Biografia

Paulo Galvão Whitaker de Assumpção (São Paulo SP 1958). Pintor e desenhista. Forma-se em educação artística na Universidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina - Udesc/SC, em 1984. Participa das 20ª e 25ª edições da Bienal Internacional de São Paulo, em 1989 e 2002. Entre 1991 e 1992, é artista residente no Plug In, em Winnipeg, Canadá, no E-Werk Freiburg, em Freiburg, Alemanha, e, em 1999, no The Banff Centre for the Arts, em Banff, Canadá. No final da década de 1980, aparecem em seus desenhos e pinturas, linhas simples, massas coloridas de contornos irregulares, formas curvilíneas e geométricas sobre um fundo monocromático. A partir de 1997, essas formas passam a se agrupar e justapor, e figuras geométricas, como retângulos, são acrescentadas à composição. Na produção de suas colagens, utiliza desenhos feitos por ele mesmo em outros períodos, criando um diálogo entre o atual e o anterior. Em 2005, realiza mostra individual na Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte, e, no ano seguinte, na Galeria Casa Triângulo, São Paulo. Tem obras em acervos de importantes instituições e museus como: Museu de Arte de Santa Catarina - MASC; Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP; Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, MAC/USP; Museu de Arte Contemporânea do Paraná - MAC/PR; Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Álvares Penteado - MAB/Faap; entre outros.