segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Mostra Retrospectiva de Orlando Mattos

 

 

 

Mais de 20 anos após a morte do ilustrador e cartunista Orlando Mattos (1917-1992), suas obras têm exposição individual em São Paulo. A retrospectiva foi organizada pelo único filho de Mattos, Luiz Carlos, em parceria com a Abach (Academia Brasileira de Arte, Cultura e História). Esta exposição reúne 40 telas do artista, entre obras pertencentes aos acervos da Pinacoteca de São Bernardo do Campo, da família do artista e outras cedidas por colecionadores.

Pintor, ilustrador e cartunista Orlando Mattos deixou importante marca nas artes visuais do Brasil. Nascido em Castro, no Paraná, em 1917, viveu grande parte da vida no Rio de Janeiro e em São Paulo. Desenvolveu longa carreira como desenhista na imprensa carioca e paulista e suas charges políticas, com traço estilístico de muita personalidade, serviram de referência para artistas da geração seguinte como Ziraldo.

“Ele (Orlando Mattos) fez duas revoluções: uma com o fuzil e outra com o bico de pena", diz Luiz Carlos Mattos, filho do artista plástico.

Aos 15 anos, Orlando Mattos adulterou seu documento para se alistar no Exército e ser combatente na Revolução de 1932. Alguns anos depois, passou a usar o desenho como forma de expressão. Aos 18, já colaborava para diversas publicações, tendo atuado em grandes jornais e revistas, desenvolvendo boa capacidade crítica. Aposentou-se em 1970, na Folha de S.Paulo. Teve passagens também por editoras e pela publicidade.

Nas artes plásticas, Mattos apresentou um traço original e criatividade surpreendente. Seus temas principais são a religiosidade, o trabalho e a sensualidade feminina.

" Seu trabalho é maduro, evoluído, criativo, expressivo", afirma a  educadora Luciana Gradilone Paternostro, responsável pelo Portal Cidades Paulistas.

O artista participou de exposições coletivas em várias cidades do Estado e teve sala especial em salões de arte da região. Também expôs no exterior, em países como Canadá (1971) e Japão (1980). Sua última mostra foi em 2007, uma retrospectiva realizada no Centro Cultural Diadema.

 

 

 

 

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