segunda-feira, 27 de maio de 2013

SEIS SÉCULOS DE PINTURA CHINESA

 

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                                 Zhang Daqian   Le mont Emei

A Pinacoteca de São Paulo apresenta a exposição Seis séculos de pintura chinesa - Coleção do Musée Cernuschi, Paris”. A mostra reúne 120 pinturas dos principais artistas da China Imperial (1368-1911) e Republicana (1912-1949), além de obras de pintores chineses que escolheram Paris como lugar de formação depois de 1930.

 

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                                         Gao Gu   Immortels

O Musée Cernuschi é um dos mais importantes museus de arte asiática na França. Seu acervo foi constituído a partir de obras adquiridas pelo economista Henri Cernuschi (1821-1896) durante uma viagem ao Oriente em 1873.

 

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                                         Fu Baoshi    Reveur

 Esta é a primeira vez que a Coleção é apresentada no Brasil, portanto, uma oportunidade única de conhecer a história da pintura na China, os estilos e as tradições que se articularam ao longo dos séculos, assim como seus desdobramentos no século XX.  

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                    Wu Zuoren    Deux pandas sous les bambous

A exposição está dividida cronologicamente em seis espaços. A sala Ming reúne trabalhos realizados durante a Dinastia Ming (1368-1644). Entre os destaques estão doze leques com desenhos e caligrafias realizadas por Wen Zhengming (1470-1559).

 

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Na sala Dinastia Qing, (1644-1911), teremos paisagens de Xu Zhang (1694-1749), Gao Qipei (1672-1734), entre outros. A escola Epigrafia reúne trabalhos de Qi Baishi (1863-1957), DING Yanyong (1902-1978).

 

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                                 Fu Baoshi     Lettre dans son studio 

Viajando no Japão apresenta, entre outras, um conjunto de dez obras de Zhang Daqian (1899-1983), considerado o artista chinês mais importante do século XX e que se dedicou à prática da caligrafia e pintura tradicionais chinesas, deixando uma grande produção de obras em estilo moderno e extremamente pessoal, que levou críticos e historiadores a considerá-lo o “Picasso chinês”. Nascido na China continental, sua vida foi marcada por constantes viagens e deslocamentos até fixar-se em Taiwan, onde faleceu. Zhang Daqian também passou pelo Brasil e viveu em Mogi das Cruzes, São Paulo, entre 1953 e 1972

 

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                                   Zhang Daqian    Gibbon

Nas últimas salas, Descobrindo o Oeste e Renascimento da Paisagem o público poderá conhecer trabalhos dos anos 1930, 1940 e 1950. Completa a mostra o vídeo, O Renascimento de duas pinturas Chinesas que narra a história e o processo de conservação da pintura chinesa.  

A mostra conta, ainda, com um catálogo digital com reprodução de obras, textos historiográficos sobre a coleção, cronologia e documentação bibliográfica, que dá um ótimo suporte a visitantes e pesquisadores.

                           

 

Pinacoteca do Estado

Pça. da Luz, 2, Bom Retiro - Centro. Tel.: (11) 3324-1000.

Terça, quarta, e sexta a domingo, das 10h às 17h30 (c/ permanência até as 18h); quinta, das 10h às 22h.

terça-feira, 14 de maio de 2013

GRALHAS: ALEGRIA NO CAMPO

 

Numa manhã de domingo, fiquei encantada observando um bando de aves que voavam de árvore em árvore,  no sítio São Luiz em Valentim Gentil, S. P. Faziam companhia a diversas outras : bem-te-vis, canarinhos, joãos-de-barro e, mais distantes, alguns tucanos.

Foi-me dito serem  gralhas do mato (gralhas-picaça). Eram aves muito barulhentas, irrequietas e rápidas, voando a todo instante, difíceis de serem bem observadas e muito menos fotografadas.

Curiosa, recorri a uma pesquisa no google, onde consegui todas estas informações:

Gralha é um nome comum para vários pássaros de tamanho pequeno, geralmente coloridos e barulhentos. São passeriformes da família Corvidae, aparentados aos corvos, percas e pegas.

Gralha do mato ou Gralha-picaça - Cyanocorax chrysops –em inglês, Plush-crested Jay.

 

 

 

  • Características

    As costas são azul ultramarinho, a cabeça e a parte anterior do pescoço, negras. As penas da cabeça formam uma almofada saliente, como uma bola. Destacam-se a nuca azul-esbranquiçada reluzente, um desenho azul sob o olho e o bigode, e a íris amarelo-enxofre. A barriga apresenta coloração branco-amarelada, bem como a parte terminal da cauda (ou branco-puro, na região amazônica). Possui em média 34cm de comprimento, 17cm de cauda e aspecto delgado. Tem um canto tagarelante e imita vozes de outras aves e mamíferos.

  • Reprodução: Põe de 6 a 7 ovos grandes, de cor azul-celeste com detalhes brancos. Na época reprodutiva deixam os bandos, geralmente de 10 a 20 indivíduos, para viver a dois. O ninho é feito em árvores altas e espinhentas, para evitar predadores.

  • Caçam em qualquer altura, usam os dedos para segurar a comida, enfiam o bico pontiagudo fechado numa fenda, a qual depois forçam, abrindo as mandíbulas.

  •  Foto:

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Gralha-do-campo

A gralha-do-campo é também uma ave passeriforme da família Corvidae. Conhecida  como gralha-do-peito-branco, cancão-da-chapada (MA) e pega (Piauí).

A denominação cristatellus é relativo à crista. C. cristatellus é o “corvo-azul-de-crista”.

 

Características

Asas longas e cauda curta.  A gralha-do-campo apresenta um característico topete alongado na região próxima ao bico, a íris vermelha e a cabeça inteiramente negra.  Plumagem azul-escura, a parte interior do pescoço e a garganta pretas, mas a barriga e a ponta da cauda, brancas. Alcança até 35cm de comprimento.  

 

 

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Nome Científico
Cyanocorax cristatellus


Nome em Inglês
Curl-crested Jay  


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É muito bom ver o quanto está aumentando a diversidade e a quantidade de aves no interior do estado de São Paulo. Que  colorido, que alegria, é vida no campo.