sexta-feira, 31 de julho de 2009

NICOLA, O ESCULTOR DA TAPEÇARIA

 

A PINACOTECA do ESTADO de SÃO PAULO

está apresentando obras do pintor  e tapeceiro

NORBERTO NICOLA (1930-2007).

NICOLA trabalhou com BURLE MARX,

época em que executou a tapeçaria

FLORA AMAZÔNICA (1968), destaque da mostra.

Com o francês JACQUES DOUCHEZ criou

o conceituado Atelier Douchez – Nicola em 1957.

Obras de JEAN LURÇAT,

vistas em uma exposição em Paris,

foram decisivas na sua dedicação pelas criações têxteis,

nas quais trabalhou com volumes

e materiais de grande diversidade: lã, seda,

algodão, palha, crina de cavalo, vime, PVC e cordas.

 

Foi um grande colorista e um pioneiro na divulgação

da arte plumária de nossos indígenas.

 

O recorte do Caderno 2 do jornal

O Estado de São Paulo de ontem, 30 de julho,

nos dá uma idéia da beleza dessas obras.

 

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quinta-feira, 30 de julho de 2009

A IMPORTÂNCIA DA ARTE NA VIDA HUMANA

 

É possível imaginar a vida humana sem luz,

cores, música, poesia, amor?

 

A História nos apresenta manifestações artísticas de povos primitivos:

pinturas rupestres tão lindas feitas por habitantes

de cavernas desprovidas do mínimo necessário;

instrumentos musicais rudimentares usados por esses povos;

poemas como Iliadas e Odisseia, transmitidos

durante séculos por tradição oral,  antes da escrita.

 

Nós, seres do século XXI, temos um tesouro a nossa disposição:

livros, exposições, museus, concertos, balés,

teatros, cinemas, televisão, internet…

É só saber escolher e aproveitar…

 

Neste pequeno trecho, atribuído a

FERNANDO PESSOA,

encontramos uma boa síntese do valor das coisas:

 

Fernando Pessoa

 

 

Não se pode pensar em FERNANDO PESSOA

sem lembrar algumas de suas poesias:

 

        Vaga, no azul amplo, solta,
        Vai uma nuvem errando.
        O meu passado não volta.
        Não é o que estou chorando.

        O que choro é diferente.
        Entra mais na alma.
        Mas como, no céu sem gente,
        A nuvem flutua calma.

        E isto lembra uma tristeza
        E a lembrança é que entristece,
        Dou à saudade a riqueza
        De emoção que a hora tece.

        Mas, em verdade, o que chora
        Na minha amarga ansiedade
        Mais alto que a nuvem mora,
        Está para além da saudade.

        Não sei o que é nem consinto
        À alma que o saiba bem.
        Visto da dor com que minto
        Dor que a minha alma tem.

        Fernando Pessoa, 29-3-1931
         
         

             Ao longe, ao luar, 
             No rio uma vela 
             Serena a passar, 
             Que é que me revela?

                        Não sei, mas meu ser
                        Tornou-se-me estranho,
                        E eu sonho sem ver
                        Os sonhos que tenho.

              Que angústia me enlaça?
              Que amor não se explica?
              É a vela que passa
              Na noite que fica.

      Fernando Pessoa, 5-08-1921

      quarta-feira, 29 de julho de 2009

      Inverno Primaveril

            Temos tido alguns dias frios e chuvosos neste inverno em Araçatuba.

            Encontramos, ainda assim, muitas árvores floridas se contrapondo a um céu nublado

      (como as registradas nestas fotografias de domingo passado, nas proximidades da

      Avenida Pompeu de Toledo), mensageiras da constante primavera de nossa região.

       

       

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           Calçadas e ruas coloridas por uma imensidão de pétalas completam a beleza deste espetáculo.

       

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      segunda-feira, 27 de julho de 2009

      Saudosista?

            Saudosista? um tantinho…

            Sábado, 25 de julho, li pela manhã a crônica de Adriana Falcão: Boletim de Ocorrência, no Caderno 2,, O Estado de São Paulo. Leitura prazerosa que me deixou pensativa.

            Faço também um boletim de ocorrência?

            Tiraram-me a alegria de receber do carteiro uma cartinha de amigos e parentes e tentar imaginar o conteúdo antes de abrir o envelope, sem falar nos cartões de Natal, cada um mais lindo que o outro…Recebo, porém, tantos e-mails variados, maravilhosos, em tal número, que compensam.

            Levaram meus bebês, filhos e netos e  os devolveram adultos, mas tão queridos, que estou feliz.

             Levaram-me também tantos entes queridos… continuam presentes, porém, na minha saudade.

            Continuei percorrendo a lista, pensei bem e mudei de ideia. Vou fazer antes um seguro contra perda, dano e roubo de tudo que me faz feliz: a alegria de viver, de aproveitar tudo que a vida me oferece a todo instante:  o sorriso e o carinho dos parentes e amigos, apreciar a cor do céu e as flores do jardim, saborear uma fruta recém colhida, o prazer de ler e ouvir música e de desenhar e usar aquarela.

             Talvez encontre até quem queira se associar  e faremos um seguro em grupo…

             

      quinta-feira, 23 de julho de 2009

      BURLE MARX

       

      Burle Marx

       

              Em merecida homenagem a este artista tão versátil, comemorando o centenário de seu nascimento (a ser completado em 4 de agosto 2009), foi organizada a mostra “Roberto Burle Marx 100 Anos: A Permanência do Instável”. Exibida inicialmente no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, onde despertou grande interesse, pode-se agora  apreciá-la no Museu de Arte Moderna de São Paulo e, também, ver in loco a realização de um de seus projetos: o Parque do Ibirapuera.

              Fotografias de alguns de seus trabalhos

      ( pesquisas no Google) podem ser vistas a seguir:

            

              Jardim Praia de Copacabana - 1970

       

       

             Jardim  Praia de Copacabana 1970

       

       

              Monumental tapeçaria – 1969

       

       

            Tapeçaria

       

       

          Trabalhos em Murano

       

       

           Trabalhos em Murano

       

       

           Óleo:  Vaso com bromélias e clúsias

       

       

             Vaso com bromélias e clúsias

       

       

            Lúcio Costa, companheiro de muitos trabalhos, assim definiu a sua produção: “ um constante vai-e-vem entre o paisagismo, a botânica, o desenho, as artes plásticas”.

            Lauro Cavalcanti, curador da mostra, declara que todos os dias Burle Marx pintava pela manhã e fazia jardins à tarde. A ele devemos a valorização das plantas brasileiras.

      terça-feira, 21 de julho de 2009

      Bem que vovó dizia…

      “A pressa é inimiga da perfeição…”

      “ De vagar se vai longe…”

      Por ter me esquecido disto, errei na postagem de ontem,

      repetindo a última figura e omitindo outras aquarelas

      de Janaína Tschäpe,artista alemã,nascida em Munique,

      vivendo atualmente em New York,que acabou de apresentar

      uma exposição muito difernte em São Paulo.

      ( mais informações nos sites:

      www.janainatschape.net

      www.fortesvilaca.com.br/janaina-tschape )

      “Until the morning”

       

      Until the morning

      Backyard

      Backyard

      segunda-feira, 20 de julho de 2009

      Auxílio da Internet

      A mudança para Araçatuba, em 1952, deixou-me sem possibilidade de visitar um museu, ir a um teatro, assistir a um concerto,fazer uma compra  numa  livraria, ir à praia…uma mudança radical de vida.

      Aos poucos fui me acostumando e hoje, com a Internet, consigo, aqui de longe, desfrutar de muita coisa interessante: recebo e-mails com fotos de viagens lindas, músicas, outros sobre arte e literatura, posso visitar livrarias virtuais, e conhecer muitos artistas novos. Uma artista que conheci recentemente,  atrvés do Google, Janaina Tschäpe, me deixou encantada e estou inserindo algumasuma de suas aquarelas:

      The place where I got lost “The place where I got lost”

      Until the morning Until the morning

      HortusHortus

      sexta-feira, 17 de julho de 2009

      Página final

      por Flora Figueredo

      Gosto muito das poesias de Flora Figueiredo, especialmente desta que retrata bem a correria de nosso dia-a-dia.

      Mais uma vez o tempo me assusta.
      Passa afobado pelo meu dia, 
      Atropela minha hora, 
      Despreza minha agenda. 
      Corre prepotente,
      A disputar lugar com a ventania. 
      O tempo envelhece, não se emenda.

      Deveria haver algum decreto
      Que obrigasse o tempo a desacelerar
      E a respeitar meu projeto. 
      Só assim, eu daria conta
      Dos livros que vão se empilhando, 
      Das melodias que estão me aguardando, 
      Das saudades que venho sentindo, 
      Das verdades que ando mentindo, 
      Das promessas que venho esquecendo, 
      Dos impulsos que sigo contendo, 
      Dos prazeres que chegam partindo, 
      Dos receios que partem voltando.

      Agora, que redijo a página final, 
      Percebo o tanto de caminho percorrido
      Ao impulso da hora que vai me acelerando. 
      Apesar do tempo, e sua pressa desleal, 
      Agradeço a Deus por ter vivido, 
      Amanhecer e continuar teimando ...

      domingo, 12 de julho de 2009

      Ipês Floridos

      Araçatuba ficou enriquecida com a beleza dos ipês pelas calçadas.

      Horst Janssen Família Mondrian Ipês 112 

      Horst Janssen Família Mondrian Ipês 111

      Horst Janssen Família Mondrian Ipês 128

      imagem: arquivo pessoal.

      quinta-feira, 9 de julho de 2009

      COMO TUDO COMEÇOU...

      A Vovó Norma sempre nos manda e-mails interessantíssimos...
      ....
      Eu e a Mariana... perguntamos se ela gostaria de compartilhar suas Impressões, Sensações, Poesias, Aquarelas e Retatros com amigos, familiares e interessados!
      ...
      A mamãe apoiou, Tio Dudu achou muito chique e como o Vovô Luiz (ciumento) ainda não se manifestou...
      ...
      Ela concordou!!! E eu mais que rapidamente configurei essa página!
      ...
      Enjoy!!!
      ...
      Beijos, Flávia.