Na noite de ontem, 5 de julho de 2013, fiquei enlevada com o concerto da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, transmitido via Internet, tendo Roberto Tibiriçá como regente e Stefan Jackiw num solo maravilhoso de violino.
O programa, muito bem escolhido, constou de:
Sinfonia nº 1 em Ré Maior, Op.25 Clássica, de Sergei PROKOFIEV
Concerto nº 5 Para Violino em Lá Maior, KV 219 – Turco deWolfgang A. MOZART, sendo solista Stefan Jackiw.
Sinfonia nº 8 em Sol Maior, Op.88 de Antonín DVORÁK, com destaque para a flauta.
A apresentação, tendo como fundo a bela Sala de São Paulo, foi um presente para quem vive tão longe dos centros culturais do país.
Notas sobre o Programa
Durante uma viagem de barco pelo rio Volga, Prokofiev planejou a conclusão de uma sinfonia “clássica”, projeto em que já havia trabalhado de maneira intermitente nos anos anteriores.
A obra resultante, luminosa, alegre, tornou-se uma de suas composições mais conhecidas e admiradas: a Sinfonia nº1, em Ré Maior, Opus 25, que, desde então, simplesmente encantou o público.
Em 1775, Wolfgang Amadeus Mozart compôs seus cinco concertos para violino e orquestra, todos em três movimentos. O Concerto nº 5 KV 219 é provavelmente o concerto para violino mais apresentado do mundo, com exigências técnicas inéditas para o instrumentista.
A alternância de três andamentos no primeiro movimento nos traz à mente uma gran scena onde o protagonista é o violino solista. Após o allegro aperto, majestoso e enérgico, colorido pelo som das trompas, o solista faz sua entrada em um delicado adágio.
O segundo movimento, muito expressivo, é impregnado de um lirismo que convida à meditação serena.
O movimento final tem a forma francesa de um rondó, chamado pelo autor de tempo di menuetto. O concerto termina de forma suave, com a frase ascendente de cinco notas executada ao mesmo tempo pelo solista e pelas trompas.
Nosso agradecimento ao Banco Itaú personnalité.