Na década de 70
o empresário Olavo Setúbal
começou a comprar pinturas, aquarelas,
livros, objetos e documentos
relacionados à história do Brasil.
Agora, um ano e meio após a sua morte,
300 itens desse acervo pessoal estão sendo expostos
na Pinacoteca do Estado.
"Tudo o que se relaciona à arte do nosso passado
está representado com peças desta coleção",
avalia o curador Pedro Correa.
A escravidão aparece em gravuras
de Johann Moritz Rugendas.
expostas ao lado de cartas de alforria
e documentos de compra e venda de escravos.
Em ‘Segundo Casamento de D. Pedro I’,
de 1829,
Jean-Baptiste Debret ilustra o matrimônio
do jovem monarca com D. Amélia.
Entre as raridades,
há uma tela a óleo
de Arnaud Julien Pallière
que retrata a vista
da cidade de São Paulo em 1821.
Encontra-se ainda belíssima coleção
de gravuras de nossa fauna e flora.
Há também manuscritos
de governantes brasileiros,
livros encadernados para a família real
e moedas fabricadas
em homenagem à coroação de D. Pedro I.
Para 2011, há planos de expor
parte do acervo no Itaú Cultural.