terça-feira, 9 de março de 2010

EXPEDIÇÃO LANGSDORFF NO CCBB

O Centro Cultural Banco do Brasil está apresentando

cerca de 120 desenhos e aquarelas, além de 36 mapas,

imagens emprestadas pela Academia de Ciências

de São Petersburgo, na Rússia,

que retratam aspectos da fauna, da flora

e da sociedade brasileira no início do seculo IXX.

São obras resultantes da expedição do barão 

G. H. von Langsdorff, alemão naturalizado russo,

que perecorreu 17 000 km do território brasileiro,

entre 1821 e 1829,

acompanhado de artistas e cientistas,

que foram registrando tudo o que viam:

habitantes das cidades, índios,

animais exóticos, como saguis, e plantas raras,

sendo a maior parte desses trabalhos

ainda inédita em nosso país.

Dessa expedição fizeram parte

o alemão Johann Moritz Rugendas,

os franceses Aimé-Adrien Taunay

e Hercule Florence,

autores dos magníficos desenhos e aquarelas,

e o cartógrafo russo Nestor Rubtsov,

que desenhou mapas tão precisos

que ainda nos surpreendem hoje,

apesar dos instrumentos rudimentares

de que dispunha.

 

 

Divulgação

 

Aquarela Quilombo,  por Adrien-Aimée Taunay

 

 

 

Vista de Santarém sobre o Rio Tapajós, Pará, 1928

 

 

A expedição percorreu, em geral por rios,

as províncias do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, de São Paulo,

do Mato Grosso, do Amazonas e do Pará.

Seus integrantes se sujeitavam aos perigos

de um território ainda pouco explorado,

vivendo uma extraordinária aventura.

Muitos foram os problemas durante esse percurso.

Em 1824 Rugendas,

sempre em conflito com Langsdorff,

foi expulso e, ao partir, violou o contrato,

levando consigo 500 desenhos já pagos.

Seu sucessor, Taunay,

ao tentar cruzar a cavalo o Rio Guaporé,

em 1928,  morreu afogado, com apenas 25 anos.

Após a morte de Taunay, Florence se tornou

o principal desenhista da expedição.

Seus desehos são realistas

devido ao uso que faz da câmara-escura.

  Langsdorff contraiu uma doença desconhecida

que causava surtos passageiros,

durante os quais ele perdia

a noção de tempo e espaço,

e da qual nunca se recuperou,

morrendo na Alemanha em 1852.

Um comentário:

  1. d. Norma , qdo eu crescer ( bem acho que nao cresço mais...), quero ser igualzinha a senhora!!!
    no seu interesse em saber cada dia mais...
    seu encantamente pela arte...
    seu maravilhoso desempenho como pintora (já está famosa...)
    sua magia de nao envelhecer nunca...
    sua beleza eterna...
    e...rs...no love.....ter um eterno namorado...
    uma fã incondicional....H...............

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