“Gotas de crochê saem do teto,
recobrem o chão
como espécie de tapetes
e transformam
a Grande Sala do MAM
em uma grande e única instalação.
As partes da obra de Ernesto Neto
foram trançadas à mão,
sem o uso de agulhas
e ainda recebem objetos inspirados
no comércio ambulante.”
Assim é descrita a instalação Dengo
na sessão Guia Visuais
do jornal O Estado de S. Paulo.
Foto: Ayrton Vignola/AE
Visualizar esta instalação
me traz um turbilhão de idéias,
emoções, saudade.
Surge muito nítida a imagem
de minha avó Adelina,
mulher corajosa, decidida,
sempre ativa.
Não esquecemos de seus bolos
e doces deliciosos
( os figos cristalizados,
sequinhos por fora
e úmidos de calda por dentro),
as meias e luvas de lã sem costura,
feitas em tricô com 5 agulhas,
e o crochê
em enormes cortinas e colchas.
E me ponho a pensar:
…“o que diria vovó ao ver esta obra?”
…gostaria?
…“traria alguma influência
ao seu crochê?”
D Adelina diria com certeza _ que mundo virado do avesso""""HOMEM brincando de croche..e quem haverá de se ocupar da agricultura, pecuária, comércio e finanças, as mulheres???
ResponderExcluire ela estaria quase...... certa
beijinho Milisa